Hoje é dia de luto.
Hoje é dia de luto. O CS-ULM sofreu ontem um acidente fatal no mar perto do Cabo da Roca.
É dia de luto pelos dois tripulantes da aeronave. Não conhecia o piloto nem o passageiro mas não quero nem posso aceitar que tenham comprometido o voo com “piruetas” e ”acrobacias” tal como testemunhado por olhos menos experientes.
É dia de luto pela aeronave perdida, o SOVA CS-ULM. Foi nesse avião que concretizei os meus sonhos. No pequeno Lima Mike efectuei o meu primeiro voo e realizei cerca de 27 horas de instrução, fiz o meu primeiro voo solo e o meu exame. Nessa pequena aeronave ouvi das boas e das outras dos meus instrutores, fiz descolagens e aterragens umas menos boas que outras, aprendi a navegar e a pilotar, foi afinal nesse avião que me tornei piloto de Ultraleves.
À cerca de duas semanas atrás voei outra vez no CS-ULM, para reviver os bons momentos passados na pequena aeronave. Desde o meu exame, à três anos atrás que não voava o Lima Mike.
Já com uma boa centena e meia de horas de voo em outros tipos de aeronave, o Lima Mike, não teve nesse dia, grandes segredos nem grandes sensações para me oferecer, mas o Lima Mike ofereceu-me o que eu inconscientemente sempre procurei quando comecei o curso e que só nesse voo na área de trabalho do Cabo da Roca, passados quase quatro anos encontrei; um voo relaxado e descontraído de quem reencontra um velho companheiro em tempos tão misterioso e difícil de domar e agora, tão dócil e sereno.
Sem o saber, esse foi o meu voo de despedida ao CS-ULM.
É dia de luto pelos dois tripulantes da aeronave. Não conhecia o piloto nem o passageiro mas não quero nem posso aceitar que tenham comprometido o voo com “piruetas” e ”acrobacias” tal como testemunhado por olhos menos experientes.
É dia de luto pela aeronave perdida, o SOVA CS-ULM. Foi nesse avião que concretizei os meus sonhos. No pequeno Lima Mike efectuei o meu primeiro voo e realizei cerca de 27 horas de instrução, fiz o meu primeiro voo solo e o meu exame. Nessa pequena aeronave ouvi das boas e das outras dos meus instrutores, fiz descolagens e aterragens umas menos boas que outras, aprendi a navegar e a pilotar, foi afinal nesse avião que me tornei piloto de Ultraleves.
À cerca de duas semanas atrás voei outra vez no CS-ULM, para reviver os bons momentos passados na pequena aeronave. Desde o meu exame, à três anos atrás que não voava o Lima Mike.
Já com uma boa centena e meia de horas de voo em outros tipos de aeronave, o Lima Mike, não teve nesse dia, grandes segredos nem grandes sensações para me oferecer, mas o Lima Mike ofereceu-me o que eu inconscientemente sempre procurei quando comecei o curso e que só nesse voo na área de trabalho do Cabo da Roca, passados quase quatro anos encontrei; um voo relaxado e descontraído de quem reencontra um velho companheiro em tempos tão misterioso e difícil de domar e agora, tão dócil e sereno.
Sem o saber, esse foi o meu voo de despedida ao CS-ULM.
